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Morangos recebem selo de identidade no Paraná

 

Com o uso de práticas sustentáveis, produtores de morango do Paraná conquistaram o selo de Indicação Geográfica (IG) em 2022, selo que confere uma identidade ao fruto produzido no local.

 

Para alcançar essa certificação, os produtores implementaram práticas com redução significativa de defensivos agrícolas, resultando na duplicação do valor de comercialização do produto, em uma área que anualmente colhe 6,5 mil toneladas do produto.

 

O certificado foi concedido como resultado de um esforço de orientação aos agricultores locais conduzido pelo Sebrae/PR, em colaboração com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) e a Associação Norte Velho dos Produtores Rurais de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina (ANV).

 

Sobre a certificação

 

Para comercializar morangos com o selo de identidade, os agricultores locais devem comprometer-se a documentar todo o processo produtivo, mantendo a rastreabilidade dos lotes. Além disso, é necessário adotar práticas sustentáveis, priorizando a redução do uso de agrotóxicos e favorecendo métodos de desinfecção biológicos e mecânicos.

 

Uma das técnicas empregadas pelos produtores é o cultivo suspenso em estufas. Em vez de plantar as mudas diretamente no solo, os agricultores optam por instalar calhas em estruturas elevadas, aproximadamente a um metro do solo. Essa abordagem não apenas elimina a necessidade de defensivos contra pragas do solo, mas também facilita uma supervisão mais minuciosa das plantas. A estufa desempenha um papel crucial no controle ambiental, diminuindo a temperatura na área da lavoura em até 5ºC. Esse controle térmico prolonga o período de maturação da fruta na planta, resultando em morangos maiores, mais saborosos e mais resistentes.

 

No método tradicional no solo, são plantados aproximadamente cinco pés de morango por metro quadrado. Por outro lado, nas calhas do plantio suspenso, é viável a distribuição de de 7 a 12 mudas no mesmo espaço. Além disso, as mudas no sistema suspenso têm uma durabilidade prolongada, permitindo até cinco colheitas consecutivas com o mesmo pé. Cada pé pode produzir até dois quilos de morango por ano. Em comparação, no método convencional no solo, as mudas duram cerca de duas colheitas consecutivas.

 

O que é o selo IG?

 

Segundo a Agência Sebrae, a Indicação Geográfica (IG) é um selo de identidade, indicando que um produto ou serviço é originário de um local, região ou país. É assim, por exemplo, com os espumantes produzidos na região de Champagne, na França, e com o vinho do Porto, em Portugal.

 

Queijo da Canastra, calçados de Franca, melão de Mossoró, mármore de Cachoeiro do Itapemirim, panelas de barro de Goiabeiras no Espírito Santo são alguns exemplos de produtos brasileiros que possuem o selo IG.

 

O presidente da ANV, Marcelo Siqueira, reforçou que as práticas vinculadas ao trabalho da Indicação Geográfica beneficiam especialmente os agricultores familiares. Eles conseguem colher uma quantidade significativa de frutas em pequenas propriedades, obtendo um valor de mercado mais elevado. Além disso, ao adotarem tecnologias mais avançadas e otimizarem o uso da área, esses produtores alcançam um maior valor agregado ao produto, conseguindo duplicar o valor de venda do produto.

 

Impacto Econômico da IG

 

De acordo com a Agência Estadual de Notícias do Paraná, considerando toda a produção nos municípios de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina, a colheita anual de morangos atinge 6,5 mil toneladas, correspondendo a 20% da produção estadual. A produção envolve cerca de 300 produtores, onde 10% possui credenciamento para produção com a IG.

 

Segundo o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), em todo o estado o Valor Bruto da Produção (VBP) do morango atingiu R$398 milhões em 2022. No município de Jaboti, onde essa atividade representa a principal fonte de renda agropecuária do município, o VBP foi de R$47 milhões no mesmo período. Esse valor é o dobro da segunda atividade mais rentável na cidade, o frango de corte, que registra R$21 milhões.

 

Em Pinhalão, a produção de morangos movimentou R$19 milhões em 2022, enquanto em Japira esse valor foi de R$5,4 milhões no mesmo ano. Em Tomazina, a contribuição da produção de morangos para a economia local foi de R$2,3 milhões.

 

A fama da região impacta toda a cadeia produtiva do morango, mesmo para agricultores ou empresários que não trabalham com os produtos com o selo.

 

Fonte: https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/Com-Indicacao-Geografica-morango-do-Norte-Pioneiro-impulsiona-renda-de-produtores

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