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Pseudomonas spp.: Entenda sobre o gênero desta bactéria
Pseudomonas spp. é um grupo diverso de bactérias, composto por bacilos Gram negativos móveis. Este grupo está amplamente distribuído em solos, água, plantas e tecidos animais, com mais de 300 espécies conhecidas. Uma espécie bem conhecida, historicamente chamada Pseudomonas aeruginosa, foi recentemente reclassificada como Pseudomonas paraeruginosa.
Histórico das Pseudomonas spp.
Identificada em 1872 por Schröter et al., foi originalmente denominada “Bacterium aeruginosum”. Em 1894, Migula a reclassificou como Pseudomonas aeruginosa, nome que perdurou por décadas.
A Pseudomonas spp. é reconhecida por sua capacidade de se adaptar a uma ampla variedade de ambientes. Além disso, é capaz de produzir pigmentos solúveis em água que fluorescem em luz ultravioleta, conferindo-lhe uma coloração característica azul-esverdeada.
Ao longo do tempo, essa cepa tornou-se uma das bactérias mais estudadas devido à sua prevalência e à sua capacidade de causar uma ampla gama de doenças, especialmente em indivíduos imunocomprometidos. Ela é conhecida como um patógeno oportunista, podendo causar desde infecções leves até doenças crônicas graves, como pneumonias e infecções de feridas.
Mudança de nomenclatura das Pseudomonas spp.
Novos estudos genéticos revelaram ramos evolutivos distintos dentro do que anteriormente se pensava ser uma única espécie, com isto, a cepa conhecida como ‘cepa QC’ (NCTC 13628T / ATCC 9027) foi renomeada para Pseudomonas paraeruginosa. Esta cepa é fundamental para testes de controle de qualidade, de suscetibilidade a antimicrobianos e de esterilidade em produtos farmacêuticos e cosméticos.
Pseudomonas paraeruginosa
Pseudomonas paraeruginosa, nome que reflete sua semelhança com Pseudomonas aeruginosa, demonstrou diferenças na composição genética e características como motilidade e fatores de virulência. No estudo, a P. paraeruginosa se mostrou menos virulenta que a P. aeruginosa. Dentre as semelhanças, ela cresce de forma ideal em condições aeróbicas, formando colônias em ágar nutriente em 24 horas a 37°C.
Impacto que as mudanças irão gerar
A cepa ATCC 9027, agora reconhecida como espécie distinta, tem implicações em padrões de testes microbiológicos e possui importância em diversos ambientes industriais e clínicos. Essa cepa é referenciada em normas e legislações, como ISO e farmacopéias, e os laboratórios devem ficar atentos à adequação de sua nomenclatura.
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